Processos, geradores de evidências!

Hoje vou abordar a implantação de processos e modelos de práticas de mercado como CMMI, MPS.BR, entre outros. Existem inúmeros modelos atualmente no mercado, uns mais robustos e outros mais enxutos, mas todos eles têm como objetivo melhorar o processo de desenvolvimento das empresas e como consequência aumentar a qualidade do produto final.

Para você modelar um processo não necessariamente precisa atender todas as práticas que o modelo exige, você pode usar um ou mais modelos apenas como base para desenhar um processo com as melhores práticas necessárias para sua organização.

Este é o momento onde você deve levantar a estrutura de negócio de sua organização e comparar com as práticas dos modelos para conseguir escolher o que trará mais benefício ao seu produto final.

Porém se você tem como objetivo da implantação deste processo certificar a sua organização em um modelo, você deve ter alguns cuidados ao escolher o modelo que deseja adquirir o selo de maturidade.

Neste caso busque o modelo que possui as práticas mais benéficas ao seu produto, ou dentro de um modelo estude as áreas de processo que são mais deficientes e que são primordiais para o seu negócio e implemente essas áreas.

Os modelos apresentam um conjunto de melhores práticas separadas por áreas de processo para servir de referência na modelagem dos processos das organizações.

Níveis de maturidade em modelos são associados a categorias e áreas de processo exclusivas para cada nível. É através da implantação das práticas e metas descritas para as áreas de processo associadas a um nível que capacita a organização a atingir este nível de maturidade do modelo. Sendo que os níveis são sequencias e dependentes, ou seja, para adquirir o selo de um nível, obrigatoriamente deve-se atender a todos os níveis anteriores. Continuar lendo

Porque você (e sua empresa) precisam (mesmo!) de um arquiteto de informação

Olá pessoal que curte os posts do Nerds-On, meu objetivo é mostrar porque você e sua empresa precisam do trabalho de um arquiteto de informação.

Vamos fazer assim, leiam as afirmações abaixo, caso alguma delas seja verdadeira  em um contexto que envolva a sua empresa ou a empresa em que você trabalha (encaminhe este artigo para o seu chefe ler também, ele vai lhe agradecer mais tarde), então é porque tem grandes chances de você precisar um arquiteto de informação e ainda não saber disso. Vamos lá:

– É comum os usuários de nossos softwares  criticarem a disposição dos itens de menu e a dificuldade para encontrar o que precisam com rapidez e intuição. (   ) Verdadeiro (   ) Falso;

– Meu website é completo, cheio de informações, mas costumo receber dúvidas e questionamentos sobre informações que já se encontram no site, mas o usuários não conseguem achar.  (   ) Verdadeiro (   ) Falso;

– Outros softwares/sites do mesmo segmento tem mais clientes, apesar de meu software/site dispor de recursos e conteúdo mais interessante.  (   ) Verdadeiro (   ) Falso;

– Preciso de uma interface mais atual em comparação com o que existe no mercado. (   ) Verdadeiro (   ) Falso;

– Não sei se a quantidade de opções que nosso software tem está bem distribuída e de fácil acesso. (   ) Verdadeiro (   ) Falso;

Para compreender melhor a função de um arquiteto de informação e porque sua empresa vai precisar de um profissional como este, podemos fazer uma comparação direta com um arquiteto (arquiteto mesmo, destes envolvidos em construção, decoração, etc). Os arquitetos são responsáveis por definir a organização de uma estrutura física, focando desde a apresentação externa, a praticidade e conforto de um ambiente interno, e o propósito que este ambiente deve atender (um prédio comercial tem a disposição dos cômodos diferenciada em relação a um prédio para moradia). Continuar lendo

A salada da formação superior

Imagino que muitos dos leitores estejam planejando ou iniciando sua educação superior, que se refere a todas as atividades acadêmicas e educativas ocorridas após a conclusão da educação básica (que por sua vez compreende os ensinos infantil, fundamental e o médio, enfim, os nossos “anos de escola”).

Este assunto causa muitas dúvidas, agravadas por conta dos vários termos específicos da área: bacharelado, licenciatura, tecnólogo, curso sequencial, MBA, pós-graduação, mestrado, doutorado, entre tantos. Uma “salada” que não nos ajuda muito a pensar sobre os rumos que escolheremos para nossa formação, não é?

Neste artigo abordaremos de forma didática a organização formal da educação superior no Brasil, com o objetivo de ajudar os amigos leitores a entenderem esse balaio de gatos.  Continuar lendo

Ergonomia de API’s empresariais

Olá, esta é a primeira vez que estou escrevendo um artigo para o blog, então deixe-me apresentar.
Trabalho a 12 anos com desenvolvimento de software, destes 12, 10 dedicados a Java e J2ee com os frameworks mais diversos.
Também trabalhei bastante com PHP e Javascript, e outras “aventuras” que sempre agregaram muito a minha carreira.

Sejam bem vindos, e boa leitura.

– Introdução

Ao participar de vários projetos de desenvolvimento, onde minha equipe precisava trabalhar ou disponibilizar rotinas e padrões, percebemos dificuldades nos dois lados.
Pessoas na equipe com conhecimento limitado e que não utilizavam inglês técnico.
Funções disponibilizadas pela empresa em bibliotecas internas, que já existiam na própria linguagem nativa, entre outros exemplos.
Sendo assim, ao analisar os fatos, se deparamos com o paradigma de criação e reutilização de código.
Assim, uma das boas práticas de desenvolvimento de software(eu diria a mais importante), é a própria reutilização de código.

Escrever a mesma coisa, ou “reinventar a roda” são problemas comuns do dia a dia dos desenvolvedores, e causam grande retrabalho e perda de tempo (time is money).
Para resolver este problema, utilizamos as chamadas API’s. Mas o que é uma API? Continuar lendo

Recurso é a mãe!

Nas últimas décadas, diante da ampla adoção de práticas de gerenciamento de projetos no mercado de tecnologia da informação, emergiu um termo envolto em controvérsias: recurso, usado para designar tudo que é necessário para que se realize um projeto, mas também para se referir às pessoas envolvidas nele. Neste artigo buscaremos um resgate de fatos e uma discussão sobre este termo e suas nuances nos projetos, equipes e no sentimento das pessoas.

De antemão, gostaria de dizer que não me agrada o uso deste termo para designar pessoas, mas por outro lado a expressão (mesmo sendo “fria”) faz sentido quando falamos de planejamento de projeto. É um excelente termo para descrever recursos materiais e de qualquer natureza física, e tem entendimento e aceitação quase universais no mundo dos negócios. Então não espere vê-lo desaparecer por completo tão cedo.
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